sábado, 30 de novembro de 2013

UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA: SERÁ POSSÍVEL?

Podemos atingir uma sociedade mais justa, de acordo com os nossos valores fundamentais, com mais oportunidades, uma receita nacional total mais elevada, uma democracia mais forte, e, padrões de vida mais elevados para a maioria das pessoas. Se se investir mais na nossa sociedade, na educação, na tecnologia e nas infraestruturas e se se conseguir dar mais segurança ao cidadão comum, a economia  será mais dinâmica e mais eficiente. Por isso é necessário, criar reformas políticas e económicas. Vejamos algumas dessas reformas:
  • Impor restrições à alavancagem financeira  e à liquidez, pois os bancos parecem de algum modo acreditar que podem criar recursos usando a magia da alavancagem;
  • Tornar os bancos e as empresas de cartões de crédito mais competitivos, e garantir que devem agir de forma competitiva ;
  • Tornar mais difícil aos bancos efetuarem empréstimos predatórios e práticas abusivas de cartões de crédito;
  • Encerrar os bancos offshore que têm sido bem sucedidos a promover a evasão fiscal;
  • Melhorar o acesso à educação, no sentido de que o dinheiro público possa e deva ser usado para aumentar o apoio a sistemas de ensino superior estatais sem fins lucrativos, e  providenciar bolsas que garantam o acesso aos mais pobres;
  • Acesso igual para todos ao sistema de saúde: a maioria dos países têm o acesso à saúde como um direito humano básico e para todos. A falta de acesso à saúde contribui significativamente para a desigualdade, prejudicando o desempenho da nossa economia;
  • Fortalecer outros programas de proteção social. A crise mostrou que é inadequado o nosso sistema de subsídio de desemprego. A nova realidade é que, dada a magnitude da recessão de 2008 ,e ,dada a magnitude da transformação estrutural que a nossa economia atravessa, haverá inúmeros desempregados de longo prazo, no futuro.
  • Controlar a globalização. Vejamos: ainda que a globalização possa beneficiar; a sociedade em geral, deixou muitos para trás, dado que, em grande medida ,a globalização tem sido gerida por interesses económicos, em benefício destes.A resposta à ameaça da globalização tende demasiadas vezes a piorar a vida dos trabalhadores, não só cortando salários, mas também reduzindo as proteções sociais. Para a maioria dos países, algumas restrições ao descontrolado fluxo de capital, criaram não só, uma economia mais estável, mas também uma economia, onde os mercados de capitais colocaram uma mão menos pesada sobre o resto da sociedade. Se a globalização não for melhor gerida do que tem sido, há um risco de retrocesso ao protecionismo. Manter este tipo de sociedade e de Estado que serve toda a gente, consciente dos princípios da justiça, utilizando o jogo limpo da desigualdade de oportunidades, não acontece por si só. Alguém tem de zelar por isso. Contudo, a nossa sociedade cresceu  de forma desordenada. É certo, que ninguém propõe a abolição das grandes empresas porque há muitas que exploram os trabalhadores ou danificam o ambiente, ou se envolvem em práticas anticoncorrenciais. Reconhecendo os perigos, vamos tentar alterar os comportamentos com a esperança de que as reformas podem eliminar a desigualdade ou até de criar uma igualdade de oportunidades. Será que conseguimos lá chegar? Sim conseguiremos uma sociedade, onde a distância entre os que têm e os que nada têm, será encurtada, onde existe um sentido de destino partilhado, um compromisso comum com a igualdade de oportunidades e a equidade, onde as palavras "liberdade e justiça para todos" significam o que os direitos da UE parecem significar, onde onde se levará a sério a" Declaração Universal dos Direitos Humanos," que não só enfatizará a importância dos direitos civis, mas também dos económicos dos cidadãos comuns.

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