segunda-feira, 9 de junho de 2014

OS PROBLEMAS ECONÓMICOS DA EUROPA

Os problemas económicos da Europa começam com os respetivos Estados - Providência Por exemplo, na Alemanha, em França e na Itália, as taxas de desemprego foram 50 e 100 por cento mais elevadas durante quase duas décadas. A quota de europeus que podiam trabalhar e trabalham ou querem realmente trabalhar é menor, devido a alguns programas de proteção de trabalhadores que esgotam os potenciais postos de trabalho.No entanto, o maior fator é a cultura, visto que muitas das diferenças resultam do número de mulheres que trabalham ou que estão à procura de emprego. Assim, quase 60 por cento das norte - americanas pertencem à mão-de-obra do seu país, bem como as inglesas; mas metade das francesas, alemãs ou italianas em idade ativa trabalha ou diz que quer trabalhar.Ora, para as economias que criam muito do seu valor ao aplicarem o capital humano e tecnológico e ao desencorajar tacitamente as mulheres de trabalhar dão origem a custos muito dispendiosos.Se estas atitudes persistirem, o crescimento europeu, poderá vir a ser negativo, nos anos vindouros, à medida que a globalização for deixando as economias avançadas com poucas possibilidades de impulsionar o crescimento. Por outro lado, a quantidade e a qualidade dos trabalhadores que realmente têm emprego, são igualmente importantes. Também aqui, as principais economias da Europa, funcionam de maneira diferente.Em primeiro lugar, o trabalhador médio alemão, francês, italiano ou britânico, trabalha menos horas do que os americanos,japoneses ou sul-coreanos.O cerne do problema económico ,que a Europa enfrenta, reside na orientação básica de grande parte das empresas, das políticas económicas e da cultura empresarial europeia, a qual entra em conflito com o papel que a globalização oferece às economias avançadas. A função das economias em desenvolvimento é evidente: muitas delas tornaram -se sérias plataformas de produção e de montagem de todos os bens do comércio global que podem ser uniformizados, desde as t-shirts e as tampas de plástico, até aos computadores e automóveis. Esta situação é, simplesmente, o resultado de todo o capital, tecnologias, gestores e por fim, de todas as organizações de negócios modernas, que as empresas globais transferiram para o mundo em desenvolvimento, durante as últimas décadas.
A investigação demonstra que a capacidade que uma sociedade tem para adotar e adaptar rapidamente e amplamente, as inovações desenvolvidas por outros é, importante a nível económico. A globalização exige que as empresas nas economias avançadas, sejam capazes de utilizar os métodos de gestão, as tecnologias de informação e os instrumentos baseados na internet, disponíveis e mais sofisticados, para que possam construir e gerir as redes globais que ligam tudo.Contudo, as principais economias da Europa não são verdadeiramente globais. A vasta maioria do comércio e do investimento ainda se encontra nos Estados Unidos. O custo para a Europa de ignorar, em grande medida, o mundo em desenvolvimento, assenta não só, em negar aos consumidores alemãs, franceses e britânicos o acesso de muitas das fontes mais baratas do mundo de produtos - padrão, como também em negar às respetivas empresas o acesso aos materiais e aos bens intermédios, com os preços mais baixos. Igualmente importante, é o fato de estes países estarem a fechar -se aos mercados de crescimento mais rápido do mundo, numa altura em que as empresas e as pessoas de muitos países em desenvolvimento são capazes de comprar aquilo que os países mais avançados produzem. A preocupação económica da Europa é ainda mais profunda no que se refere aos locais onde as empresas europeias instalam as empresas estrangeiras ou onde se situa o investimento direto estrangeiro.Se as empresas de países fora da Europa, obtiverem produtos a preços muito baixos e aprenderem a  produzir e vender com  custos de produção elevados, a Europa cresce mais lentamente e desenvolve -se com rendimentos mais baixos.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

AS NOVAS TECNOLOGIAS

O  que podemos esperar nos próximos dez ou quinze anos com os avanços das novas tecnologias?
Reforçar o crescimento e o desenvolvimento a nível mundial e, possivelmente, ajudar a resolver as crises energéticas, ambientais e cuidados de saúde com que muitos países se irão confrontar em breve.
As inovações tecnológicas que mudam a forma como milhões de pessoas vivem e trabalham não são regulares nem raras. Existem sérias razões para acreditar que o ritmo geral das inovações tecnológicas tem vindo a aumentar nos próximos dez a quinze anos.Uma razão é o fato de atualmente, os cientistas e investigadores, poderem aproveitar o enorme poder das novas tecnologias de informação para os respetivos campos de estudo. Outro fator é o fato de, pela primeira vez na história da ciência, o progresso tecnológico ser verdadeiramente global. A globalização tem outro efeito no ritmo do progresso tecnológico: ao permitir que as sociedades se tornem mais prósperas, o mercado expande -se para um software mais potente. Ora um mercado potencial maior, aumenta a rendibilidade do desenvolvimento de inovações, o que aumenta os recursos dedicados ao desenvolvimento  e, em última análise, o número de novas tecnologias que chegam aos escritórios, às fábricas e aos lares. Por isso não é de surpreender que a maior economia do mundo, se tenha tornado " o viveiro mundial da inovação". Muitas das novas tecnologias da informação, parecem estar concentradas na mobilidade  aumentada e nas tendências que podem difundir a Internet e as tecnologias de comunicação, acelerando o seu crescimento e a globalização. Se a tecnologia e a economia se desenvolverem, por volta de 2015 e 2020, os dias de trabalho de dezenas de milhares de pessoas serão muito diferentes dos dias de hoje. As poupanças de tantas pessoas a trabalhar a tempo inteiro, a partir de casa ou a partir de centros -satélite, podem ajudar a aumentar os lucros, o investimento e o crescimento. No entanto, as maiores mudanças esperadas pela maior parte dos especialistas em tecnologias da informação, para a próxima década, envolvem aumentos contínuos do hardware e do software.As tendências nas tecnologias de informação podem impulsionar outra explosão de crescimento e desenvolvimento na próxima década - especialmente em locais que acolhem as empresas estrangeiras para construir as redes e proporcionar o hardware e o software, investindo na educação para sem utilizadas novas tecnologias.
Por todo o mundo, a globalização irá mudar a vida das pessoas. Á medida que a globalização se afirmar nos últimos anos, a produção mundial cresce mais rapidamente do que durante qualquer período. Durante a próxima década, o imperativo económico para a maioria das nações irá ser, abrir a economia às ambições das populações e às capacidades dos outros.
Os países que irão vencer na próxima década, serão aqueles que abrirão os mercados tanto quanto possível às ideias e aos impulsos dos seus empresários, a investimentos e operações das empresas estrangeiras e bens e serviços produzidos através das redes globais. Seguir este caminho ou não, é a melhor forma que o mundo tem nesta altura para gerar crescimento e riqueza. Os países avançados mais prósperos durante a próxima década, serão aqueles que se concentram com mais sucesso, naquilo que as economias avançadas fazem melhor - criar, adotar, e adaptar -se às novas tecnologias e processos de produção importantes, às novas formas de financiar, comercializar, organizar e gerir.
No entanto, atualmente, a invasão das nossas vidas pelas tecnologias está a criar uma situação paradoxal. Somos inundados constantemente por uma cascata de informação, dados, notícias, rumores, mensagens ou pedidos que nos fazem gastar mais tempo on -line do que queremos. Entrar nas redes sociais para comunicar e partilhar mil e uma coisas com amigos, familiares e conhecidos, ou receber chamadas e mensagens sem fim, sobra pouco tempo para as tarefas e conversas mais serenas, mais focadas neste ou naquele assunto e mais concentradas.